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Os ensaios de Mourisqueiros e Bugios começam de forma privada, largos meses antes do dia da Festa, e nos 4 domingos que antecedem a Festa são abertos ao público. O Largo do Passal é o sítio de eleição também para ensaiar, com exceção do último – dos tremoços – que é em frente à Casa do Bugio.

Os Mourisqueiros são os primeiros a reunir-se na casa do Reimoeiro. É ali que é interpretada a primeira dança do dia.

A dança na casa do Velho marca o início do grande dia para as centenas de Bugios que se reúnem na casa do seu líder.

Os Mourisqueiros são também os primeiros a ter o seu Jantar após o qual fazem a segunda dança do dia.

Em ordem inversa, já que os dois grupos nunca se encontram durante o dia, os Bugios fazem a sua dança e de seguida entram na Casa do Bugio para o Jantar.

A crítica social está presente em diversas representações – as Entrajadas – que ocorrem em diferentes espaços, principalmente entre os Jantares e a Cobrança dos Direitos.

É já depois da missa, e de terem transportado os andores na procissão solene, que os Mourisqueiros dão início a um dos momentos altos do dia – a Dança de Entrada.

Depois dos Mourisqueiros é a vez dos Bugios fazerem a Entrada pela rua de S. João ao som da Banda Musical de S. Martinho de Campo.

Durante a Lavra da Praça são representados, parodiando e em ordem inversa, alguns trabalhos agrícolas. Semeia-se antes de gradar e grada-se antes de lavrar.

A Sapateirada ou Dança do Cego é uma das performances mais esperadas do dia. O seu epíteto é numa enorme poça de lama situada no Largo do Passal, em frente à Igreja Matriz de Sobrado.

O grande momento do dia, e que reúne maior número de espetadores, é a Prisão do Velho. É neste número que os dois grupos se encontram, interagem correndo as Embaixadas e que culmina com tomada do castelo dos Bugios pelo Reimoeiro e consequente libertação pela Serpe.